Neste 30/03, às 19h, na Câmara dos Vereadores de Campinas, haverá homenagem ao centenário do nascimento de Chico Xavier. Nosso maestro, Hermes Coelho, foi convidado a reger o coral do Círculo Militar durante a cerimônia. E nós, os coralistas, vamos corresponder com voz total e grande responsabilidade.
Informação de última hora. A homenagem complementa um ato que teve início há 38 anos, quando Chico Xavier esteve em Campinas para receber o título de "Cidadão Campineiro", do então prefeito Lauro Péricles.
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Crônicas de uma implosão mal resolvida
Acompanhar um evento de implosão pode ser um bom exercício de reportagem, e até para tirar a ferrugem profissional, além de render boas imagens, é claro. Mas, enquanto circulava por entre a multidão, deixei os ouvidos abertos a tudo. Foi engraçado e ao mesmo tempo instigante, pois o amontado de meias conversas, opiniões e críticas poderiam render boas crônicas, para quem tem a verve adequada.
Numa esquina, um homem bradava sobre os centavos reais que sairão do bolso de cada cidadão, para o pagamento de tantos explosivos e da famosa empresa que implodiu o carandiru. Ninguém lhe dava atenção, por estar embriagado, mas nada do que dizia eram inverdades. Do outro lado, um morador de rua, aparentando ter tomado umas e outras, com um viralata no colo, reclamava de sua impossibilidade de retornar à casa, e poder matar a sede de seu cão. Isso é um crime ambiental (sic), protestava.
E havia aquele guarda municipal que, sem sucesso na contenção dos mais espertos, consolava-se reclamando com seus botões: que paízinho, héim. Ao meu lado, alguém respondia aos próprios botões: Será que ele é de Dubai?
Enquanto isso, cada especialista tinha uma explicação para a quase implosão: é assim mesmo, tudo tem que cair para dentro do vão. Depois de feito, qualquer explicação serve. Afinal, ninguém sabe como deveria ser.
Agora, por 40 dias (prazo de limpeza do local), vai render muita conversa nas cercanias. Logo, ninguém se lembrará da velha rodoviária, aquela que por si só já produzia suas próprias crônicas. Mas isso já é outro assunto.
Numa esquina, um homem bradava sobre os centavos reais que sairão do bolso de cada cidadão, para o pagamento de tantos explosivos e da famosa empresa que implodiu o carandiru. Ninguém lhe dava atenção, por estar embriagado, mas nada do que dizia eram inverdades. Do outro lado, um morador de rua, aparentando ter tomado umas e outras, com um viralata no colo, reclamava de sua impossibilidade de retornar à casa, e poder matar a sede de seu cão. Isso é um crime ambiental (sic), protestava.
E havia aquele guarda municipal que, sem sucesso na contenção dos mais espertos, consolava-se reclamando com seus botões: que paízinho, héim. Ao meu lado, alguém respondia aos próprios botões: Será que ele é de Dubai?
Enquanto isso, cada especialista tinha uma explicação para a quase implosão: é assim mesmo, tudo tem que cair para dentro do vão. Depois de feito, qualquer explicação serve. Afinal, ninguém sabe como deveria ser.
Agora, por 40 dias (prazo de limpeza do local), vai render muita conversa nas cercanias. Logo, ninguém se lembrará da velha rodoviária, aquela que por si só já produzia suas próprias crônicas. Mas isso já é outro assunto.
Implosão vira espetáculo
A implosão da velha rodoviária de Campinas, marcada para as 11h do dia 28/04, virou uma atração para todas as idades. Nos diversos pontos de isolamento, no entorno do velho prédio, crianças com seus pais, avós com seus netos, madames e respectivos totós , dividiam os pequenos ângulos de visão para o que seria - talvez - a segunda implosão na cidade (a 1ª foi o que sobrou do hipermercado Eldorado, após incêndio).
Com três minutos de atraso, enfim, as sirenes soaram. O silêncio assumiu o espaço e até os helicópteros ficaram estáticos lá no alto. Um estrondo ôco anunciou a parede de poeira que encobriu a famosa esquina da Andrade Neves com Barão de Itapura.
Aplausos, assovios e um quê de decepção. Baixada a poeira, muitos se perguntavam só isso?, o chão nem tremeu? e isso tudo que ficou de pé? acho que faltou explosivo.
Aos poucos, a área de isolamento ia recuando, e o público cada vez mais perto. Câmeras, filmadoras e celulares eram o prolongamento digital de cada braço que conseguia furar o bloqueio imposto pela polícia, bombeiros, guarda metropolitana, defesa civil e, como não poderia faltar, os amarelinhos.
Morta a curiosidade, cada qual voltou ao que tinham planejado para o domingão.


Com três minutos de atraso, enfim, as sirenes soaram. O silêncio assumiu o espaço e até os helicópteros ficaram estáticos lá no alto. Um estrondo ôco anunciou a parede de poeira que encobriu a famosa esquina da Andrade Neves com Barão de Itapura.
Aplausos, assovios e um quê de decepção. Baixada a poeira, muitos se perguntavam só isso?, o chão nem tremeu? e isso tudo que ficou de pé? acho que faltou explosivo.
Aos poucos, a área de isolamento ia recuando, e o público cada vez mais perto. Câmeras, filmadoras e celulares eram o prolongamento digital de cada braço que conseguia furar o bloqueio imposto pela polícia, bombeiros, guarda metropolitana, defesa civil e, como não poderia faltar, os amarelinhos.
Morta a curiosidade, cada qual voltou ao que tinham planejado para o domingão.
Talentos ainda anônimos
Na noite de ontem, durante recital de piano no Círculo Militar, um grupo de artistas "anônimos" provou que pode levar cultura musical aos quatro ventos sem o tititi da midia. Davi Gomes dos Anjos foi o anfitrião - no palco, ao piano - de diversos talentos em flauta, guitarra, violão, clarinete, sax, e até mesmo em sapateado flamenco, durante execução de uma de suas composições.
Os números fluiram desde a MPB e gospel, a clássicos do cinema, mostrando a desenvoltura do jovem pianista. O coral do qual participo também contribuiu em dois alegres momentos.
Tomara que tantos talentos não fiquem restritos apenas às paredes daquele teatro.
Os números fluiram desde a MPB e gospel, a clássicos do cinema, mostrando a desenvoltura do jovem pianista. O coral do qual participo também contribuiu em dois alegres momentos.
Tomara que tantos talentos não fiquem restritos apenas às paredes daquele teatro.
sábado, 27 de março de 2010
A hora do apagão
Você pretende apagar as luzes por uma hora na noite de hoje? É a campanha pelo bem do planeta, da WWF.
Não sei se resolve, mas vai depender da intenção de cada um. Eu, no caso, não poderei ajudar em nada: já me imagino no teatro, pedindo que façam blecaute por uma hora. Ficará para outro dia a minha ontribuição solitária.
Não sei se resolve, mas vai depender da intenção de cada um. Eu, no caso, não poderei ajudar em nada: já me imagino no teatro, pedindo que façam blecaute por uma hora. Ficará para outro dia a minha ontribuição solitária.
Rainhas do Rádio ganham livro
Minha amiga Malu (Maria Luiza Rinaldi Hupfer) acaba de lançar um livro sobre a época de ouro do rádio: desde suas origens, como ferramenta educativa, ao boom comercial adquirido na era Vargas, sob o manto das Rainhas do Rádio (editora Senac). Era o que faltava nas livrarias, levando-se em conta que grande parte dessa história foi escrita apenas pelas revistas especializadas da época.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Multidão de pessoas
Amantes da língua continuam atônitos, após um exemplo clássico da tautologia de Ana Paula Padrão: multidão enorme de pessoas, à porta do fórum.
Informar manipulação de foto
Dizem que toda foto com alguma correção / manipulação, utilizada nos meios de comunicação, deverá vir acompanhada desta informação.
Já pensou se a moda pega? Em ano de eleição, com tantos políticos querendo dar um trato na imagem, o que será do photoshop?
Já pensou se a moda pega? Em ano de eleição, com tantos políticos querendo dar um trato na imagem, o que será do photoshop?
Assinar:
Postagens (Atom)