domingo, 18 de julho de 2010

Para curtir o final das férias

Se você é um daqueles que não gostam de sair de casa nesses dias frios, mas prefere absorver um pouco do calor do sol que atravessa uma bay window, ou mesmo esparramar-se na parte mais quente da casa, aqui vão algumas dicas de como aproveitar o tempo.
Para deliciar-se com uma leitura densa, apaixonante, daquelas que levam o leitor a não querer parar até o fim da trama, para mergulhar nas entrelinhas sem qualquer tipo de preconceito em relação ao tema, seguem três opções:

Anjos e Demônios, romance policial do escritor Dan Brown, que narra a primeira aventura de Robert Langdon, publicado pela editora Sextante, e utiliza a idéia de um histórico conflito entre ciência e religião, em particular entre os Illuminati e a Igreja Católica. Se gosta do estilo narrativo de Dan Brown, conhecido pelo famoso livro (depois, filme) O Código Da Vinci, leia também O Símbolo Perdido.

Ainda no tema de conflitos internos do Vaticano, O Último Papa, do escritor português Luís Miguel Rocha (editora Ediouro), está classificado como romance ao qual eu acrescentaria "policial". Tudo começa em 29 de Setembro de 1978, quando o mundo desperta sobressaltado com a notícia repentina da morte do papa João Paulo I, eleito sumo pontífice havia apenas 33 dias. A explicação oficial do Vaticano não deixa dúvida quanto à causa mortis: um enfarto fulminante decorrente do precário estado de saúde do papa. E 2006, a jornalista Sarah Monteiro volta de férias a Londres e..., bem, é melhor mergulhar na leitura e descobrir a trama em que se vê envolvida.

Outra leitura cativante, que desperta o desejo de estar em Firenze, na Florença da Idade Média, atravessando o burburinho da ponte Vecchio é Quattrocento, da autora espanhola Susana Fortes (editora Record). Trata-se de um romance com toques policiais, que se desenvolve em estilo flashback, um capítulo nos dias de hoje, outro no século XV, quando uma conspiração político-religiosa está a ponto de mudar o rumo do Renascimento italiano. Para dar fim ao poder dos Médici, a família Pazzi e o papa Sisto IV se unem em um atentado contra a vida de Lourenço, o Magnífico. Florença é o palco da arte do grandes mestres, porém descrita ainda quando Leonardo da Vinci era apenas um aprendiz. O ponto alto da narrativa é recurso de linguagem utilizado para descrever a paisagem, os locais, o cheiro no ar. Apaixonante.

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