sexta-feira, 30 de julho de 2010

Começa a 8ª edição do Festival de Música Sacra de Campinas

A Associação Orquestra e Coral Ars Musicalis já começou a divulgar a programação geral do VIII Festival de Música Sacra de Campinas. O Festival tem a direção artística e curadoria do maestro Hermes Coelho e acontecerá na Catedral Metropolitana de Campinas durante o mês de agosto/2010 - sempre aos sábados, às 20h.
Vale ressaltar que o evento, montado com o mínimo de patrocínio, reune não só corais de Campinas e região, mas também de São Paulo, profissionais ou amadores, com uma importante caracterítica em comum: o prazer de cantar, visto que - nos respectivos naipes - há cantores com as mais diversas formações que não seja em música, como em medicina, pedagogia, jornalismo, direito e por aí vai.


domingo, 25 de julho de 2010

Como aproveitar a manhã de domingo sem qualquer estresse


Imaginava que qualquer dia pode ter a "cara" que escolhemos para ele, inclusive o domingo. Hoje, por exemplo, para aproveitá-lo de uma forma diferente, decidi reprogramar as atividades de rotina. Tudo porque planejava ver e ouvir uma orquestra sinfônica às 11 da manhã.

Correndo contra o tempo
Acordar um pouco mais cedo, fazer o café, cuidar dos periquitos, comprar jornal, correr ao mercadão por um feijão exclusivo, malhar na academia enquanto a equipe Ferrari fazia dobradinha na Fórmula 1, vestir algo mais apresentável e correr para o teatro, não sem antes perder tempo à procura de vaga na rua ou em algum estacionamento. Não foi fácil, mas sabia da recompensa que me aguardava.



Centro de Consumo acelera obras no km 97 da via Anhanguera



As obras do Centro de Consumo Inteligente, da Rede Destro, junto ao retorno do Km 97 da via Anhanguera, vão de "vento em popa". Estacas fincadas sobre o piso plano já começam a receber as estruturas de alumínio que, em breve, terão cobertura para a largada final. Ou seja, a construção dos ambientes internos. Com isso, até a ponte "encantada" vai ganhando toques de acabamento até chegar o dia de, finalmente, ser aberta ao público.


(imagem obtida com recurso do Photomerge, com cerca de 4 tomadas)

domingo, 18 de julho de 2010

Medo ou estratégia de guerra

Nenhuma TV, por mais sofisticada que seja, pode ser comparada a uma tela de cinema. Tamanho da imagem, iluminação do ambiente, cheirinho de pipoca e outros elementos fazem da sala de cinema algo singular. Mas, não podemos negar que ver um filme em casa tem certas vantagens, e nem é preciso enumerá-las.
Então, sem mais lero-lero, tenho duas sugestões para aqueles momentos em que o dedo cansa de "zapear" aqueles 200 canais que não nos oferecem nada quando mais desejamos ver um filme denso, estratégico, cujo trama nos faz grudar no sofá, esquecendo as vantagens de ter o controle remoto ao alcance das mãos.
Sob a direção do premiado Martin Scorsese e um elenco à altura (Mark Ruffalo, Michelle Williams, Leonardo DiCaprio, Emily Mortimer, Max von Sydow, Patricia Clarkson, Jackie Earle Haley, Ben Kingsley), Ilha do Medo mostra um Leonardo DiCaprio talhado para um papel definitivo na trama que, o tempo todo, conduz o público para um caminho sem volta. Inundado de flashbacks, na maior parte do tempo não se sabe em que parte da história o personagem perdeu algo que o colocou na situação atual.
Ambientado em 1954, uma dupla de agentes federais investiga o desaparecimento de uma assassina que estava hospitalizada. Ao viajarem para Shutter Island - ilha localizada em Massachusetts - para cuidar do caso, eles enfrentam desde uma rebelião de presos a um furacão, ficando presos no local e emaranhados numa rede de intrigas. Mas isso é apenas o começo da história que você imaginará como sendo a mais verossímel. Dê uma espiada no trailler através deste link. http://www.youtube.com/watch?v=gL4rP2prdfg

Já, se a sua preferência não é o suspense, veja A Batalha dos Três Reinos. Pura estratégia de guerra, diriam os fãs de Sun Tzu (Arte da Guerra), épico milionário assinado por John Woo com história passada no século 3, quando exércitos de diferentes dinastias entram em guerra e assim definem o futuro da China.
Ao longo de quase 150 minutos de duração, o filme se baseia em eventos dos anos 220 a 280 d.C. e conta uma passagem do Romance dos Três Reinos, livro escrito por volta do ano 1350 por Luo Guanzhong. Nele, os três feudos existentes no território chinês entram em conflito. A batalha climática, que envolveu cerca de um milhão de combatentes, teve de um lado dois senhores, Sun Quan and Liu Bei, derrotando o superior exército invasor de Cao Cao não necessariamente com equilíbrio de forças, mas com a escolha do jogo estratégico. Grandioso, cheio de efeitos especiais, imperdível. Confira o trailler. http://www.youtube.com/watch?v=yMZJnSnr_bQ

Para curtir o final das férias

Se você é um daqueles que não gostam de sair de casa nesses dias frios, mas prefere absorver um pouco do calor do sol que atravessa uma bay window, ou mesmo esparramar-se na parte mais quente da casa, aqui vão algumas dicas de como aproveitar o tempo.
Para deliciar-se com uma leitura densa, apaixonante, daquelas que levam o leitor a não querer parar até o fim da trama, para mergulhar nas entrelinhas sem qualquer tipo de preconceito em relação ao tema, seguem três opções:

Anjos e Demônios, romance policial do escritor Dan Brown, que narra a primeira aventura de Robert Langdon, publicado pela editora Sextante, e utiliza a idéia de um histórico conflito entre ciência e religião, em particular entre os Illuminati e a Igreja Católica. Se gosta do estilo narrativo de Dan Brown, conhecido pelo famoso livro (depois, filme) O Código Da Vinci, leia também O Símbolo Perdido.

Ainda no tema de conflitos internos do Vaticano, O Último Papa, do escritor português Luís Miguel Rocha (editora Ediouro), está classificado como romance ao qual eu acrescentaria "policial". Tudo começa em 29 de Setembro de 1978, quando o mundo desperta sobressaltado com a notícia repentina da morte do papa João Paulo I, eleito sumo pontífice havia apenas 33 dias. A explicação oficial do Vaticano não deixa dúvida quanto à causa mortis: um enfarto fulminante decorrente do precário estado de saúde do papa. E 2006, a jornalista Sarah Monteiro volta de férias a Londres e..., bem, é melhor mergulhar na leitura e descobrir a trama em que se vê envolvida.

Outra leitura cativante, que desperta o desejo de estar em Firenze, na Florença da Idade Média, atravessando o burburinho da ponte Vecchio é Quattrocento, da autora espanhola Susana Fortes (editora Record). Trata-se de um romance com toques policiais, que se desenvolve em estilo flashback, um capítulo nos dias de hoje, outro no século XV, quando uma conspiração político-religiosa está a ponto de mudar o rumo do Renascimento italiano. Para dar fim ao poder dos Médici, a família Pazzi e o papa Sisto IV se unem em um atentado contra a vida de Lourenço, o Magnífico. Florença é o palco da arte do grandes mestres, porém descrita ainda quando Leonardo da Vinci era apenas um aprendiz. O ponto alto da narrativa é recurso de linguagem utilizado para descrever a paisagem, os locais, o cheiro no ar. Apaixonante.