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Ação rápida dos bombeiros evitou o pior. |
Valeu à pena trocar a academia na fria manhã desse domingo (15/08) pela 10ª Caminhada Fotográfica Hércules Florence, em Campinas. Por sorte, os participantes encontraram a cena que não estava no roteiro, já que o objetivo do evento era documentar as mudanças na paisagem urbana, ano após ano. Na rua Dr. Quirino, uma loja de material elétrico pegou fogo, atingiu o imóvel ao lado e nada sobrou. Os prejuizos só não foram maiores devido à ação conjunta do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil, devidamente documentada pelo grupo de fotógrafos. Os discípulos de Hércules Florence, contudo, puderam clicar muito mais que as depredações dos monumentos históricos, a má conservação dos edifícios e o crescente aumento das pichações por toda a cidade, sem o menor respeito às construções tombadas que guardam um pouco da história de Campinas.
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Hércules Florence, hoje, certamente teria uma digital. |
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Guilherme não foi poupado. |
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Os pichadores não pouparam nem a sede da banda da cidade. |
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Monumento à Mãe Preta. |
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Catedral Metropolitana (foto obtida com recurso do Photomerge, com pelo menos 3 imagens) |
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Parte do grupo participante da 10ª Caminhada. |
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Em busca do melhor ângulo, independente do tipo de câmera (incrível, no grupo, apenas dois usavam película; um deles era eu, com câmera Canon A1, mecânica e filme Kodak - a digital apenas para saque rápido). |
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Uma das primeiras escolas de Campinas, escondida numa travessa da Francisco Glicério. |
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Museu da Imagem e do Som, junção de dois casarões do tempo em que ser chique era ser barão. O chanfro feito no prédio, justamente no vértice, foi necessário para dar passagens aos bondes com segurança. (foto obtida com recurso do Photomerge, com cerca de 4 imagens) |
Heleno, parabéns! As cidades se desmancham sob a ação dos vândalos e dos aventureiros imobiliários. Se proteger os monumentos é quase impossível ante essa horda de bárbaros, pelo menos o trabalho de vocês protegerá as imagens.
ResponderExcluirCarlos De Marchi